A melhor parte da letra dessa grande música, com grande interpretação.
Sometimes it's hard to know exactly how we are to share
With our Master's words of confidence, directly, do we dare?
Should we water down the message, should we tell them only parts?
Will they see Him in our message, will they see Him in our hearts?
3 comentários:
Sensacional a música e a interpretação!
Eu tenho somente um reflexão que faço há bastante tempo mas não posso dizer que exista uma resposta e, me parece que, sobre a resposta existe bastante divergência entre diferentes manifestações da fé e da religiosidade. A pergunta:
"Should we water down the message, should we tell them only parts?"
Acho que muita gente olha para essa pergunta, por exemplo, como algumas pessoas colocaram já na lista dos LuteranosOnLine sobre as discussões sobre homossexualidade... e as respostas variam bastante.
Há quem defenda:
- Jesus nos chama a entrar de sola, precisa largar a Lei (homossexualismo é pecado) e depois o Evangelho (Ele quer salvar você). E essa é forma correta... outras formas estão diluindo a mensagem e entregando a mensagem em partes;
- Jesus nos chama ao arrependimento, portanto precisamos apresentar a Lei (homossexualismo é pecado) e depois o Evangelho (Ele quer salvar você)... MAS, você precisa se arrepender agora, ou, você precisa se arrepender do seu pecado para então ser convertido, e ter acesso a essa mensagem. Mensagens diferentes dessa ordem didática não são bem vindas;
- Jesus nos chamou para sermos tolerantes, não fazer qualquer julgamento e simplesmente abrir os braços para todos em nosso meio. O restante, que prega Lei, Evangelho, e/ou condiciona o Evangelho ao arrependimento, são intolerantes e ultrapassados;
Claro que já comecei por um assunto complicado para o relativismo moral dos dias de hoje ( [?] não acho que seja de hoje, mas...). Mas todas essas respostas tem a ver com a pergunta que destaquei e, na minha opinião, todas tem um pouco a ver com o Evangelho e com a nossa missão. Estão, portanto, de alguma forma corretas... entretanto, me parecem também incompletas por outro lado. em cada uma parece faltar a alguma coisa. Discernimento me parece ser a resposta.
Agora... com discernimento, temos muitas outras formas de cumprir nossa missão. Vale perguntar se alguém tem uma outra sugestão de abordagem?
.el.
Rahel, acho que o segredo é justamente o que disseste: discernimento. E lembrar que temos que refletir Jesus. Afinal, temos que fazer de tal forma que enxerguem Jesus em nós... que responsa, hein?
É uma responsabilidade que não está a nossa altura...
... afinal, dependemos dele até mesmo para que possamos refletir a sua imagem de vez em quando.
Um dos melhores exemplos que lembro de apresentação e discernimento é de Paulo no Areópago (Atos 17).
Se um homossexual me pergunta se homossexualidade é pecado, eu respondo que sim. Agora se ele me pergunta o que Jesus tem a dizer para ele eu tenho muitas outras coisas a dizer antes de chegar nesse ponto... e nenhuma delas se encaixa na "ordem quase obrigatória da conversão" de Lei primeiro, depois Evangelho.
Da mesma forma com N outros exemplos de pessoas e seus rótulos... hoje, a coisa que mais me chama a atenção e que programas de evangelismo dificilmente conseguem preparar as pessoas, é para a questão da contextualização. Para muitos cristãos isso é até um palavrão e algo reprovável, pois significaria, de certa forma, diluir o Evangelho ou apresentá-lo em partes.
Mas eu não vejo dessa forma. Minhas tese é que o Evangelho permanece UM, mas ele se manifesta e pode ser apresentado, ou ainda melhor, ele existe de diversas formas... exatamente como na Bíblia, quando Paulo faz distinção entre o Evangelho dos circuncidados e e dos não circuncidados.
"Should we water down the message, should we tell them only parts?"
Nope!
Pois o Evangelho permanece o mesmo... mas a contextualização faz diferença.
Aqui voltamos para o discernimento.
.el.
Postar um comentário