terça-feira, 19 de abril de 2011

Reflexão de aniversário

Hoje eu sei que estavas ali,
Eu vivi entre as fortes muralhas
Que tua graça ergueu sobre mim,
Antes mesmo do tempo existir.

(Trecho de "Muralhas", de Stênio Marcius)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Lembrança do Velho Mundo


Hoje voltaram da Europa meu irmão e cunhada. Trouxeram pra mim a lembrancinha das fotos - "made in China", of course, como quase tudo na atualidade.


Caso seja desconhecida pra ti, a miniatura representa um Trabant, veículo pequeno, barulhento e safado que foi produzido na Alemanha Oriental durante um bom pedaço do século passado. Tornou-se símbolo do modelo comunista falido, ao mesmo tempo em que adquiriu fama e admiração por causa de... enfim, sei lá o porquê. Um típico exemplo de "patinho feio".


A placa do feiosinho faz alusão à Alemanha Oriental, ou Deutsche Demokratische Republik - DDR - e também ao ano em que protestos levaram à queda do muro de Berlim e à consequente unificação da Alemanha.

Lembro sempre do Trabant na capa e encarte do Achtung Baby, clássico disco do U2 do início dos anos 1990, gravado na capital alemã. Teco e Jane, valeu!




domingo, 6 de fevereiro de 2011

Wikipedia me ensinou algo hoje

Lendo sobre o clássico "Smoke on the water", do Deep Purple, descobri as inspirações para compor o que talvez seja o maior riff da história do rock.

Ouça. É impossível não ver a diferença. Ambas as músicas "chupadas" são anteriores ao disco Machinehead, de 1972.

De um música do Stooges, de um disco de 1970... daí parece ter nascido a idéia geral da música.

E o riff está aí... extraída, igualzinha, da música do Carlos Lyra e do Vinícius de Moraes, compositores brasileiros.

Na mesma época, o Led Zeppelin se tornou uma lenda usando antigos blues de compositores americanos, tomando-os e transformando-os em grandes clássicos da banda. Isso dá outro post, alimentado pelo livro do jornalista Mick Wall, livro que é praticamente uma biografia da banda.

Enfim, o Lenny Kravitz já tinha dito que há um certo número de notas musicais e cada um faz o que pode com elas. Isso vale até para as lendas do rock, que na falta de coisa melhor, dão uma reciclada naquilo que estão ouvindo e tocam adiante, como se fosse novidade.

E deu muito, muito certo, no caso do Deep Purple.